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Como estão as mulheres empreendedoras no Brasil?

Atualizado: 23 de jul. de 2021

Como estão as mulheres empreendedoras no Brasil?


Mesmo com o fechamento de milhares de empresas no país devido ao isolamento social, as mulheres tiveram um crescimento de 40% no empreendedorismo, segundo dados da Rede Mulher Empreendedora. Entretanto, boa parte delas não têm recursos para investir no próprio negócio, já que o caminho do comércio, na pandemia, foi por uma questão de necessidade e não oportunidade.


Para apoiar essa causa, a procuradora da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados e deputada Maria Rosas apresentou, como coautora, o Projeto de Lei 2589/2021 que institui o Programa Crédito da Mulher no âmbito das instituições financeiras oficiais federais. A proposta dispõe sobre medidas de fomento ao empreendedorismo feminino por meio do crédito, alterando ainda as Leis 8.029/1990, 13.483/2017 e 13.999/2020 para viabilizar condições às mulheres empreendedoras e estimular o desenvolvimento econômico e social brasileiro.


De acordo com a pesquisa da Rede, o maior número de novas empreendedoras está na faixa etária de 22 a 35 anos e os negócios estão voltados, principalmente, para serviços nos ramos da alimentação, beleza, estética e moda. Ao todo, elas já somam mais de 30 milhões no Brasil, de acordo com a Global Entrepreneurship Monitor, o que representa 48,7% do mercado nessa área.


“A estatística mostra o papel importante que a mulher tem na economia. Isso é força de trabalho e de consumo. Não ocupamos mais o papel de coadjuvante porque já somos protagonistas. O que nos falta é mais representatividade dentro do governo para que mais políticas públicas sejam feitas a nosso favor”, diz a parlamentar.


Hoje, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 43% dos lares brasileiros são sustentados por mulheres. “Queremos assegurar, nas políticas de concessão de crédito, prioridade e condições facilitadas, inclusive taxas de juros reduzidas, para o financiamento de microempresas e de pequeno porte controladas e dirigidas por elas”, conclui.

O empreendedorismo feminino desempenha um papel importante para reduzir as diferenças entre as oportunidades de crescimento na carreira para homens e mulheres. Além disso, favorece a diversidade de negócios, graças às perspectivas inovadoras identificadas pelas empreendedoras.


ASCOM - Deputada Federal Maria Rosas

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