Neste mês da mulher, gostaria de lembrar sobre a importância da figura feminina na sociedade. Nós exercemos, cada vez mais, um papel de protagonistas e, graças à nossa representatividade, temos ganhado espaço nas estruturas sociais, assumindo postos de trabalho, cargos importantes nos setores privado e político.
Hoje, nós mostramos ao mundo como somos fortes e capacitadas. E somos tão resistentes que, em muitos perfis familiares, acumulamos tanto as funções trabalhistas quanto as atividades diárias. Somos filhas e mães. Somos naturalmente corajosas, enquanto o dom da maternidade, acolhedoras e nutridoras.
Então, venho aqui para dizer que “mulher, você tem valor”. Todas nós temos! E quero dar um destaque especial para àquelas que lutam pelas políticas públicas para mulheres na esfera política – ambiente, na sua maioria, masculino e desafiador. São prefeitas, vereadoras, deputadas, senadoras que sabem o quanto é difícil e importante defender as causas de interesse da mulher.
É importante incentivarmos, sermos inspiração para outras mulheres que querem ingressar na política e, o Republicanos estimula exatamente isso: a liderança e a capacitação feminina. É preciso melhorar o acesso das mulheres aos postos de trabalho e aos cargos elegíveis e efetivar a proteção de mulheres ameaçadas em seus cotidianos.
Não tenho dúvidas de que juntas, somos mais fortes. Desejo um feliz Dia da Mulher e parabenizo a garra, a história e as grandes conquistas de todas nós.
1 de março
Você conhece o perfil de uma mulher conservadora¿
Quando falamos em mulher conservadora, logo vem à cabeça o estereótipo de uma mulher antiquada e com pensamentos retrógrados, mas não é assim. Uma mulher conservadora busca aliar suas convicções à inovação. Ela se pauta nos direitos humanos, nos valores e princípios, tendo a família como alicerce da sociedade. Luta para educar seus filhos, segundo as próprias tradições e valores. Defende a propriedade privada, a democracia representativa e a família como a principal referência para a vida em sociedade, que deve ser integralmente preservada. A mulher conservadora é feminina, defende a vida, a maternidade, a sua carreira profissional, não corrobora com assédio, preconceitos, nem violência contra as mulheres. A mulher conservadora não advoga pela guerra de sexos, mas pela oportunidade e valorização da qualidade feminina na gestão dos bens públicos.
Neste contexto, é mais que uma identidade política, é um modo de viver. Por isso, seguimos os ideais conservadores na nossa profissão, na nossa comunidade e na nossa família. Seja na política, no comando de grandes empresas, dentro dos hospitais, nas escolas ou em casa. Como mulher conservadora e republicana, acredito que as mudanças e o progresso são necessários para manter uma sociedade saudável, mas essas mudanças devem ser cautelosas e graduais. Assim, o conservadorismo é a política da prudência, que opta por manter e melhorar as instituições estáveis, acreditando que a ordem moral duradoura que perpassa os tempos e as gerações é elementar para a sustentação da vida social.
Para muitos, os conservadores não protegem as causas dos direitos humanos, mas é um grande equívoco colocar esse tópico em uma discussão ideológica porque, nem da esquerda nem da direita, os direitos humanos são de todos, independentemente da nacionalidade, classe social ou posicionamento político. Portanto, é claro que uma mulher conservadora está alinhada a um tema tão importante como este sobretudo, porque nós buscamos entender como os grupos funcionam e como estão inseridos na sociedade.
E não há problema em debater com outros extremos, pois o debate é essencial na democracia. O conhecimento é o que valida um bom argumento. Então, é sempre importante ter informação junto a experiência, procurando entender a aplicação das nossas convicções nos dias atuais.
23 de fevereiro
Planejamento familiar e gravidez na adolescência
O planejamento familiar é uma forma de assegurar às pessoas o acesso à informação sobre serviços de saúde apropriados para viver a gestação de forma saudável. A sua prática permite que um casal programe a gravidez e o parto nas condições mais adequadas. O direito ao planejamento familiar é garantido a todos pela Constituição por meio da Lei 9.263, de 1996.
Nas consultas de planejamento familiar são esclarecidas dúvidas sobre a forma como o corpo se desenvolve e o modo como funciona em relação à reprodução, tendo em conta a idade da mulher. É feito acompanhamento clínico e prestado conhecimento sobre as consequências de uma gravidez não planejada.
De uma forma geral, são as atividades e serviços que existem nos Centros de Saúde. Com o planejamento familiar é possível reduzir a mortalidade e a morbidade materna, perinatal e infantil, preparar e promover uma maternidade e paternidade responsável, melhorar a saúde e o bem-estar da família.
No entanto, questões emocionais, psicossociais e contextuais contribuem para a falta de acesso à proteção social e ao sistema de saúde. No Brasil, estima-se que 23% da população sejam de adolescentes e, dentre os problemas de saúde nessa faixa etária, a gravidez é a com maior incidência. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a gestação nesta fase é uma condição que eleva a prevalência de complicações para a mãe, para o feto e para o recém-nascido, além de agravar problemas socioeconômicos já existentes.
No Brasil, a taxa de gestação na adolescência é alta, com 400 mil casos/ano. No país, um em cada sete bebês é filho de mãe adolescente. No ano de 2019 foi contabilizado 19.330 nascimentos com mães de até 14 anos, o que significa que a cada 30 minutos, uma menina de 10 a 14 anos torna-se mãe.
Muito jovens e com filhos, elas tendem a abandonar os estudos para se dedicarem à maternidade e têm três vezes menos oportunidades de conseguirem um diploma universitário, segundo o relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), ganhando, em média, 24% a menos do que mulheres da mesma idade sem filhos, segundo o mesmo estudo.
A garantia de desenvolvimento integral na adolescência e juventude é uma responsabilidade coletiva que precisa unir família, escola e sociedade para articulação com órgãos e instituições na formulação de políticas públicas de atenção integral à saúde em todos os níveis de complexidade, embasando-se em situações epidemiológicas, indicadores e demandas sociais, respeitando os princípios do Sistema Único de Saúde.
Neste sentido, apresentei na Câmara dos Deputados a Indicação 23 de 2020, que sugere a retomada e ampliação das atribuições dos Comitês de Investigação de Morte Materna e Neonatal. Os comitês são essenciais para dialogar sobre os casos de morte materna e os métodos de intervenção na sua prevenção.
Como defensora das causas das mulheres, das crianças e jovens e, especialmente, dos valores da família, estou trabalhando incansavelmente por uma vida mais digna para todos.
Estamos atentas ao cenário como um todo – econômico, tecnológico, social. Entendemos que a liberdade para empreender e a independência econômica, aliadas ao progresso tecnológico, são os melhores caminhos para a prosperidade da nação. Esta é a bandeira do Republicanos e é nisto que acreditamos.
Parabéns pelo seu trabalho na política.