No mês de abril, o estado de São Paulo surpreendeu ao registrar um recorde na abertura de novas empresas. Segundo dados oficiais, o estado viu um aumento significativo no número de empreendimentos iniciantes, indicando um ambiente propício para o empreendedorismo e o desenvolvimento econômico.
Paralelamente a esse cenário promissor, as mulheres enfrentaram desafios no mercado de trabalho, como disparidades salariais, falta de oportunidades de avanço na carreira e dificuldades de conciliação entre trabalho e vida pessoal. No entanto, diversas iniciativas têm sido implementadas para abordar essas questões, incluindo cursos de capacitação voltados especificamente para mulheres.
Para demonstrar meu compromisso com a inclusão e a maior representatividade na inserção de mais mulheres no mercado de trabalho, nos últimos anos tenho destinado emendas parlamentares no Estado de são Paulo, para instituições que promovem autonomia financeira, voltados para programas de capacitação e oportunidades de formação e desenvolvimento profissional. Com o recurso, conseguimos capacitar e qualificar mais de 1800 mulheres no estado, além de políticas públicas voltados para a saúde da mulher e combate à violência e assistência social. Essa iniciativa não apenas fortalece a economia local ao aumentar a participação feminina no mercado de trabalho, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais equilibrada.
O impacto desses cursos na empregabilidade das mulheres pode ser significativo. Ao adquirirem novas habilidades e competências por meio da capacitação, as mulheres tornam-se mais atrativas para os empregadores e mais capazes de competir em diversas áreas profissionais. Isso pode levar a um aumento nas taxas de emprego e na participação feminina em setores-chave da economia.
A capacitação focada no empreendedorismo e autonomia financeira da mulher é essencial para o surgimento de novas empresas lideradas por mulheres, promovendo tanto o crescimento econômico quanto a geração de empregos.
Para finalizar, investir em capacitação focada no empreendedorismo feminino não é apenas uma questão de promover a igualdade, mas também uma estratégia inteligente de desenvolvimento econômico. Governos e instituições privadas devem considerar a implementação de mais programas que atendam às necessidades específicas das empreendedoras, oferecendo ferramentas e recursos que as auxiliem desde a concepção da ideia de negócio até sua execução e expansão. Dessa forma, é possível contribuir para um ecossistema empresarial mais robusto e diversificado.
Maria Rosas / Deputada Federal (SP)
Procuradora da Mulher na Câmara dos Deputados
Secretária estadual do movimento Mulheres Republicanas SP
Coordenadora Regional do Mulheres Republicanas na Região Sudeste
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