No Brasil, a taxa de desemprego está em 11,2% - média equivalente a cerca de 12 milhões de cidadãos. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para os jovens, no entanto, o impacto é ainda maior. Em 2021, por exemplo, enquanto o registro geral era de 14,7%, entre pessoas de 18 a 24 anos de idade, o índice era de 31% do total. Já na faixa etária de 14 a 17 anos, 46% estão em busca de trabalho.
Outra pesquisa realizada pela Arcos Dorados, em conjunto com a consultoria Trendsity, com jovens entre 16 e 24 anos mostrou que para 61% dos entrevistados, “a formação é necessária para compensar a falta de experiência na busca pelo primeiro emprego formal”.
Na Câmara dos Deputados, existem várias proposições que visam auxiliar o jovem na sua primeira colocação, como o projeto que institui o Estatuto do Aprendiz, além de audiências públicas que debatem os desafios da aprendizagem numa perspectiva de inclusão social.
Como defensora da educação, da criança e do adolescente, também tenho propostas para essa área. Apresentei o PL 3203/2019, que garante aos jovens egressos de abrigos uma oportunidade de geração de renda. A ideia é que eles sejam inseridos nas empresas como empregados aprendizes e recebam uma bolsa de estudo no âmbito do Programa Universidade para Todos (PROUNI). O salário desse adolescente aprendiz contratado será depositado em uma caderneta de poupança, aberta em seu nome para esse fim, sendo permitida apenas a movimentação de 50% do saldo até que o titular complete a maioridade. Queremos oferecer qualificação profissional e renda para que, ao chegarem à maioridade e deixarem as instituições acolhedoras, não passem por mais dificuldades, além das que já enfrentaram.
Também, sou autora do PL 2190/2019, que trata Política Nacional de “Emprego Apoiado” e que, em parceria com órgãos governamentais, oferece vagas no mercado de trabalho à pessoa com deficiência e pessoas em condições de vulnerabilidade. A proposta traz benefícios tanto para a pessoa com deficiência quanto para as empresas.
Apoiamos ainda projeto social que vai beneficiar cerca de 1500 jovens de Cubatão, capacitando-os para estágios e assim, para o primeiro emprego. Também estamos realizando a capacitação de 420 mulheres, em Mauá e 360 em Guarulhos. Ao todos, destinamos 800 mil em emendas para esses projetos.
O primeiro emprego é um rito de transição para a vida adulta. Permite ao jovem ingressar no mercado de trabalho e abre as portas para a construção de um futuro profissional. Por isso, meu objetivo é, por meio da legislação, ser uma facilitadora neste processo. Contem comigo.
Maria Rosas / Deputada Federal (SP)
Deus abençoe Deputada a Sra me REPRESENTA Parabéns pelo seu